
23 de março , 2021 | em #MeuCâmbio |
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Boletim Focus para 2021
Mesmo com a atividade econômica de novo em queda por causa do agravamento da pandemia, o Banco Central elevou a Selic, a taxa básica de juros da economia, em 0,75 ponto porcentual, num ajuste acima do esperado, para tentar conter a alta persistente dos preços. Por causa da ameaça de descontrole de inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC também indicou que haverá nova rodada de aperto dos juros em maio. O aumento foi o primeiro em quase seis anos – a última alta tinha ocorrido em julho de 2015. Desde agosto do ano passado, a Selic estava em 2%, menor nível da história. A guinada na política do BC veio 21 dias após a sanção da autonomia formal do órgão pelo presidente Jair Bolsonaro. (Fonte: Estadão)
Na semana em que a taxa básica de juros teve o primeiro aumento em seis anos, chegando a 2,75%, o ministro da Economia, Paulo Guedes, atribuiu o movimento à independência conferida ao Banco Central (BC) para impedir que o aumento de preços, considerado por ele como temporário e setorial, torne-se generalizado e permanente. “Este é um aumento de preços setorial e transitório”, comentou o ministro, que acredita num alívio da pressão “excepcional” sobre a inflação a partir da redução dos pagamentos do auxílio emergencial. “Por isso, foi importante a independência do Banco Central, para impedir que se torne um aumento generalizado e permanente dos preços”, disse Guedes, que, durante a entrevista, assegurou a retirada dos estímulos à medida que a economia se recuperar. E acrescentou: “A independência do Banco Central foi importante para demonstrar nosso compromisso com a estabilidade de preços. O imposto inflacionário é o pior dos impostos porque pesa sobre a população mais vulnerável.” (Fonte: IstoéDinheiro)
Num ano marcado pela pandemia da covid-19 e pela forte queda na atividade econômica, as empresas conseguiram preservar o caixa e elevar a poupança em R$ 540 bilhões, para R$ 2,3 trilhões. Esse colchão de liquidez, no entanto, pode não ser suficiente para garantir que todos tenham uma passagem tranquila por 2021. Com o recrudescimento da pandemia e o vencimento de obrigações prorrogadas, o ano será ainda mais desafiador que 2020. Sem novas medidas de socorro por parte do governo, é esperado um aumento da inadimplência e de pedidos de recuperação judicial, sobretudo entre os negócios menores, que mais empregam. (Fonte: Estadão)
As projeções do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostram que o PIB do Brasil deve crescer abaixo da média da América Latina entre 2021 e 2023. A região deverá mostrar um aumento do PIB de 3,2% entre 2021 e 2023, enquanto o Brasil deve crescer 2,7% no período. Quando se exclui os brasileiros da listas dos países do chamado Cone Sul (que inclui Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai), a expectativa é de crescimento de 3,5% do PIB. Andrew Powell, assessor principal em Economia do BID, pondera que o PIB do Brasil terá uma taxa de crescimento menor em 2021, em parte devido à ter passado melhor pela recessão em 2020. (Fonte: Suno Notícias)
Os sinais contraditórios por parte do governo federal no enfrentamento da pandemia da covid-19 e a falta de um compromisso claro com a manutenção da política de controle de gastos públicos deixaram o Banco Central sem muitas saídas, além de iniciar um novo ciclo de aumento da Selic, segundo avaliação de economistas ouvidos pelo Estadão. Segundo eles, a elevação de 0,75 ponto porcentual, levando a taxa básica de juros para 2,75% ao ano, demonstraria a falta de alternativa do BC, que precisava agir rapidamente para controlar as expectativas de inflação. O aumento, no entanto, deve ter um efeito negativo sobre o custo da dívida pública e pode deprimir ainda mais a atividade econômica, agravando o desemprego – no momento em que o País bate recordes de mortes e a pandemia de covid-19 segue fora de controle. Como uma parte da dívida interna é diretamente atrelada à Selic, ao subir os juros, sobe também o custo de carregamento da dívida. Uma estimativa da corretora Necton aponta que a alta de 0,75 ponto nos juros básicos pode levar a um aumento de R$ 25 bilhões da dívida no curto prazo. Juros mais altos também tendem a ter um impacto negativo sobre a atividade econômica. (Fonte: InfoMoney)
A pandemia é uma tragédia de dimensões bíblicas, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista aos jornais espanhóis Expansión e El Mundo sobre desafios do futuro do Brasil. O foco do governo passou a ser lutar contra a pandemia, disse. Com isso, a agenda de reformas foi interrompida. O ministro ressaltou a inclusão digital dos brasileiros, por meio da qual se deu o pagamento do auxílio emergencial. O ministro citou também o BEM, que preservou 11 milhões de empregos. Guedes reforça que o país gastou 8,5% do PIB — o dobro dos emergentes — para salvar vidas e proteger o emprego. Com isso, a economia recuou 4,1% no ano passado, menos do que economias avançadas. Em 2020, o Brasil criou 140 mil empregos formais. Foi o único país que não destruiu postos de empregos formais, disse. (Fonte: Valor Investe)
A população ocupada no agronegócio recuou 5,2% em 2020, para 17,3 milhões de pessoas, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) na quinta-feira (18), com base em dados do governo federal. Com isso, 949 mil trabalhadores deixaram de ser empregados pelo setor, em um ano de safra recorde e de crescimento de 24,3% do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Cepea. Já o PIB agropecuário estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) avançou 2%. (Fonte: G1)
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As principais nações europeias planejam impor novas restrições nesta semana por causa do aumento rápido no número de casos e de mortes de covid-19, com temores de uma terceira onda acentuada pela dificuldade crescente de acelerar a vacinação e novas disputas internas por doses de imunizantes. Em meio à tensão provocada pelo aumento de casos, um debate ferrenho sobre distribuição de vacinas dentro da União Europeia (UE) surgiu entre os países-membros do bloco. Segundo o jornal britânico Financial Times, os líderes de um grupo de estados europeus escreveram aos presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia queixando-se de “enormes disparidades” na distribuição de vacinas entre a nações do bloco. A carta, que foi assinada pela Áustria, Bulgária, Croácia, República Checa, Letônia e Eslovênia, apela a um debate sobre a “equidade na distribuição de vacinas” entre os países. (Fonte: Estadão)
O Banco Central do Japão afrouxou ligeiramente seu controle sobre os rendimentos dos títulos de longo prazo nesta sexta-feira (19) e preparou o terreno para reduzir suas enormes compras de ativos arriscados, como parte das medidas para tornar sua política monetária ultra-frouxa sustentável o suficiente para enfrentar uma batalha prolongada para elevar a inflação. Em uma revisão de suas ferramentas de política monetária anunciada após dois dias de reuniões, o Banco do Japão disse que permitirá que as taxas de juros de longo prazo subam ou caiam 0,25% em torno de suas meta de 0%, em vez da atual banda implícita de 0,2%. Para dar a si mesmo mais espaço para reduzir seu forte estímulo, o banco central também removeu uma orientação explícita de comprar fundos negociados em bolsa (ETF) a um ritmo anual de cerca de 6 trilhões de ienes (US$ 55,2 bilhões).
A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o plano de estímulo de 1,9 trilhão de dólares dos Estados Unidos pode desencadear um salto temporário nos preços ao consumidor, mas ela não espera que o aumento da inflação dure muito. Gita Gopinath disse à National Public Radio que o Federal Reserve tem ferramentas para lidar com a inflação se o aumento nos preços durar mais, mas advertiu que um rápido salto nas taxas de juros pode ser “bastante desordenado”. (Fonte: Época Negócios)
O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) repetiu nesta quarta-feira sua promessa de manter a meta de taxa de juros perto de zero nos próximos anos, após projetar um rápido salto no crescimento econômico dos EUA e na inflação neste ano, com o término da crise causada pela Covid-19. O banco central dos EUA agora vê a economia crescendo 6,5% neste ano, o que seria o maior salto anual do Produto Interno Bruto (PIB) desde 1984, e a taxa de desemprego em queda para 4,5% no fim do ano. Isso se compara às projeções de dezembro de crescimento de 4,2% do PIB e 5% de desemprego. Espera-se agora que o ritmo de aumento de preços exceda a meta de 2% do Fed para o ano, atingindo 2,4% no fim do ano, antes de a inflação desacelerar em 2022. (Fonte: Época Negócios)
As exportações da zona do euro caíram 2,8% em janeiro ante dezembro de 2020, enquanto as importações diminuíram 1,3% no período, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta pela Eurostat, como é conhecida a agência de estatísticas da União Europeia. Já o superávit da balança comercial da zona do euro diminuiu de 27,5 bilhões de euros em dezembro para 24,2 bilhões de euros em janeiro, também no cálculo com ajustes sazonais. (Fonte: UOL)
A Fitch Ratings elevou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2021, de 5,3% para 6,1%. Em relatório, a agência explicou que o principal fator que motivou a revisão foi a aprovação do novo pacote de US$ 1,9 trilhão em estímulos à economia dos Estados Unidos. (Fonte: IstoéDinheiro)
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) decidiu nesta quarta-feira (17) manter as taxas de juros nos Estados Unidos entre 0% e 0,25% e elevou bastante suas projeções para a economia americana. Além disso, os integrantes do Federal Reserve sinalizara que não haverá uma elevação dos juros até 2023, apesar de uma perspectiva de melhoria e de uma virada neste ano para uma inflação mais alta. Como amplamente esperado, o Comitê também votou para manter as taxas de empréstimos de curto prazo estáveis perto de zero, enquanto continua um programa de compra de ativos no qual o banco central compra pelo menos US $ 120 bilhões em títulos por mês. As principais mudanças ocorreram na forma como os bancos centrais veem o caminho econômico à frente e no impacto que isso poderia ter sobre as políticas. “Após uma moderação no ritmo de recuperação, os indicadores de atividade econômica e de emprego aumentaram recentemente, embora os setores mais afetados pela pandemia continuem fracos. A inflação continua abaixo de 2%”, diz o comunicado do Fomc. Entre as projeções, o Fed prevê agora que o Produto Interno Bruto (PIB) americano tenha um crescimento de 6,5% este ano, contra uma previsão anterior de 4,2%. (Fonte: InfoMoney)
Para 2022 e 2023, os diretores projetam alta de 3,3% e 2,2%, respectivamente, antes que o crescimento econômico se estabeleça em um intervalo de longo prazo de 2,3%.
Além disso, o Fomc também projeta que o desemprego nos EUA cairá para dos atuais 6,2% para 4,5% até dezembro. Na projeção anterior, a expectativa apontava para uma taxa de 5%.
(índice de volatilidade dos preços das opções do S&P 500)
O VIX trabalhou nessa semana na média de 20,32 contra 22,93 da semana anterior.
As expectativas dos 113 economistas consultados pelo Banco Central são:
As expectativas dos 75 economistas consultados pelo Banco Central são:
As expectativas dos 126 economistas consultados pelo Banco Central são:
Saiba tudo sobre o câmbio de importação?
Dólar americano:
No fechamento de 22/03, o dólar comercial operava em alta de 0,59% cotado a 5,5179
O Dólar Turismo neste mesmo horário era oferecido pela Meu Câmbio a R$ 5,798 + IOF.
Dólar / Real | ||
Período | Variação | Taxa |
22/mar/21 | 0,59% | 5,5179 |
Na semana | -2,16% | 5,6395 |
No mês | -1,48% | 5,6006 |
No ano | 6,34% | 5,1887 |
Euro:
No fechamento de 22/03, o euro operava em alta de 0,86%, cotado a R$ 6,5850.
O Euro Turismo neste mesmo horário era oferecido pela Meu Câmbio a R$ 6,915 + IOF.
Euro / Real | ||
Período | Variação | Taxa |
22/mar/21 | 0,86% | 6,5850 |
Na semana | -2,13% | 6,7280 |
No mês | -2,40% | 6,7470 |
No ano | 3,26% | 6,3770 |
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Data | Horário | Moeda | Evento | Previsão Atual | Última Previsão |
TueMar 23 | 9:30am | USD | Current Account | -189B | -179B |
10:00am | CNY | CB Leading Index m/m | 1.0% | ||
11:00am | USD | New Home Sales | 880K | 923K | |
WedMar 24 | 9:30am | USD | Core Durable Goods Orders m/m | 0.6% | 1.3% |
USD | Durable Goods Orders m/m | 0.9% | 3.4% | ||
ThuMar 25 | 6:00am | EUR | ECB Economic Bulletin | ||
EUR | M3 Money Supply y/y | 12.5% | 12.5% | ||
EUR | Private Loans y/y | 3.2% | 3.0% | ||
9:30am | USD | Final GDP q/q | 4.1% | 4.1% | |
USD | Final GDP Price Index q/q | 2.1% | 2.1% | ||
USD | Unemployment Claims | 737K | 770K | ||
FriMar 26 | 26th-30th | EUR | German Import Prices m/m | ||
9:30am | USD | Core PCE Price Index m/m | 0.1% | 0.3% | |
USD | Goods Trade Balance | -85.5B | -83.7B | ||
USD | Personal Income m/m | -6.9% | 10.0% | ||
USD | Personal Spending m/m | -0.8% | 2.4% | ||
USD | Prelim Wholesale Inventories m/m | 1.3% |
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