
09 de novembro , 2020 | em #MeuCâmbio |
Principais notícias que afetaram o mercado
Eleições americanas continuam no radar dos agentes de mercado. Trump não reconhece sua derrota e continua acusando fraudes nas eleições sem apresentar provas. O canal BBC fez uma reportagem repleta de detalhes que pode ser acessada aqui.
Joe Biden em seu discurso da vitória trouxe um tom apaziguador e de união: “Prometo ser um presidente que não busca dividir, mas unir.”, disse também que não vê estados vermelhos e azuis, mas os Estados Unidos. E que trabalhará com todo o seu coração para conquistar a confiança de toda a população.”
As expectativas com relação ao novo presidente norte americano são de estímulo às fontes de energia limpa e aumento nos impostos corporativos e de grandes fortunas, ações opostas as tomadas por Trump em seu governo. Economistas avaliam que em função de não ter a maioria do senado nem da câmara tende a tornar os ajustes fiscais mais comedidos, assim como as possíveis restrições às big techs.
Outro diferencial entre Biden e Trump deve ser a postura menos agressiva comercialmente, melhorando o relacionamento com a países como China e Brasil, favorecendo o comércio mundial.
Declaração do diretor de Política Econômica do BC (Banco Central), Fabio Kanczuk, sobre possível atuação cambial no fim do ano, amplificou a queda do dólar na última sexta-feira (6).
De acordo com Kanczuk, o BC tem o tema “super bem monitorado”. Ele pontuou ser trabalho da autoridade monetária impedir problemas.
“O mercado precisa ser espesso, grosso o suficiente para aguentar um fluxo muito grande que vai acontecer no finalzinho do ano, e o Banco Central [está] pensando em alternativas de como não deixar que esse fluxo seja disruptivo”, disse ele.
“A gente tem dúvida se mercado tem espessura suficiente para isso e acha que vai precisar dar alguma ajuda para isso não chacoalhar e com isso o Brasil inteiro sair prejudicado”, completou.
Após as declarações, a moeda americana acentuou a trajetória de queda. No fechamento da sexta, o dólar caiu 2,84%, a R$ 5,388, menor valor desde 18 de setembro e sua maior desvalorização diária desde 28 de agosto.
No início da noite, o BC soltou uma nota à imprensa, na qual afirma que decisões sobre disfuncionalidades de mercado são tomadas de forma fundamentada, com governança e transparência.
“O Banco Central reitera que avalia continuamente o funcionamento do mercado de câmbio e esclarece que não antecipa eventuais decisões sobre intervenção, rejeitando quaisquer interpretações neste sentido”, informou.
Quer saber mais sobre câmbio de importação? Conheça nossa seção dedicada a este tema!
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