
13 de outubro , 2015 | em Mercado | Brasil, Corporativo, Cotação, Crise, Economia, Real, Turismo
Nos últimos anos o Brasil se beneficiou do crescimento global acelerado principalmente pela China e o seu consumo de commodities. Ganhou produtividade, cresceu e houve distribuição de renda. O real está vivo! Mas… A bonança acabou! Foi-se a plantação e restou somente um abacaxi.
Os países emergentes em geral passaram a apresentar fraco crescimento ou encolhimento da economia. No Brasil todos os indicadores pioraram de forma rápida. Desemprego, inflação, confiança do consumidor, produção…
No Brasil, além do conturbado cenário econômico, estamos enfrentando mais uma crise política. Desavenças entre Governo e Congresso! Quem perde? O povo brasileiro que continua sem um líder para enfrentar a crise.
Mas de onde veio a calmaria da semana passada? O principal fator foi a maior atuação do Banco Central e do Tesouro Nacional somada a melhora na expectativa de que o ajuste fiscal seria implementado de forma satisfatória. Adicionalmente os mercados externos também contribuíram, o banco central americano transpareceu para o mercado que uma alta na taxa de juros só deverá acontecer no começo de 2016.
Infelizmente não. Em função das ações políticas necessárias, trabalhamos hoje com 3 cenários:
Esse cenário é o mais provável, mas depende de diversos fatores, como por exemplo a maleabilidade e capacidade de negociação do PT com o congresso para a formação de uma “nova” base aliada.
Sem dúvida o pior cenário para o país. A briga entre o congresso e o governo segue, não acontecem os ajustes necessários ou na medida necessária e assim o retrocesso e as perdas sociais têm sua probabilidade amplificada.
Esse cenário ainda não está precificado pelo mercado e com certeza dará muita turbulência no meio do caminho. Para que haja Impeachment é necessária prova cabal, o que não é algo simples. Este cenário também traz consigo a incerteza da transição. Estaria o sucessor pronto? Teria força para implementar as medidas necessárias?
Independente do cenário, sabemos que os mercados buscam o equilíbrio e neste caminho tendem a exagerar em alguns momentos e como consequência correções são necessárias. Quanto menores as dúvidas, menores tendem a ser os exageros e as correções. O ponto de partida para o novo equilíbrio do Real perante as outras moedas é a estabilidade do ambiente político e regulatório. Só neste momento fará mais sentido pensarmos em novas projeções econômicas para o futuro do Brasil.
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