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Cenário interno
Economia
Em meio às incertezas sobre os impactos da pandemia de coronavírus no país e no mundo, o mercado brasileiro passou a ver uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, segundo os dados do Relatório Focus divulgado dia 30/03 pelo Bacen. Seguem principais dados das medianas de mercado para 2020:
PIB: Queda de 0,48%
IPCA: 2,94%
Câmbio: R$/US$ 4,50
Selic: 3,50%
Expectativas do mercado para o dólar e outros indicadores em 2020
O Senado aprovou ontem, de forma unânime e em sessão virtual, a criação de um auxílio de emergência de R$ 600 para trabalhadores informais, titulares de contratos intermitentes e ainda microempreendedores individuais. A medida faz parte do pacote para enfrentar os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia. Só após a sanção do presidente Jair Bolsonaro que o dinheiro começará a ser liberado às famílias. O benefício será repassado por três meses e será pago em dobro para mulheres chefes de família. Além do auxílio emergencial, também será paga uma antecipação de R$ 600 a pessoas com deficiência que ainda aguardam na fila de espera do INSS até a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). (Fonte: Estadão)
O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, disse que o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus fará com que 2020 seja bastante atípico para a gestão fiscal. Ele citou a estimativa do governo de um déficit primário superior a R$ 350 bilhões neste ano. “Vou repetir: 2020 teremos um forte aumento do déficit primário. Já estimamos déficit primário acima de R$ 350 bilhões, e vamos revisar esses dados todas as semanas”, disse. “Haverá uma pressão forte em receitas e despesas de abril a junho, com o impacto de programas do governo no combate à pandemia e os efeitos sobre a atividade econômica. O déficit primário deve aumentar muito nos próximos três meses.” (Fonte: Estadão)
As contas do governo registraram déficit primário de R$ 25,857 bilhões em fevereiro, informou nesta segunda-feira (30/03) a Secretaria do Tesouro Nacional. O déficit acontece quando as despesas do governo superam as receitas com impostos e contribuições. Esse valor não considera os gastos do governo com o pagamento dos juros da dívida pública, por isso é chamado de déficit primário. Segundo o Tesouro Nacional, o déficit registrado em fevereiro foi o maior para o mês desde 2017. As contas do governo em fevereiro ainda não registram gastos relacionados com a pandemia do coronavírus, quer seja na área de saúde ou para manter o emprego e bem estar social. Essas despesas começaram a ser autorizadas nas últimas semanas de março. (Fonte: G1)
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou neste sábado que o déficit primário brasileiro vai superar os 4% do PIB neste ano com as medidas anunciadas pelo governo federal para abrandar os efeitos na economia da pandemia. “O que estamos fazendo agora é política de saúde e renda em meio a uma calamidade pública. Não é política keynesiana, afinal os estabelecimentos estão fechados”, afirmou Mansueto. O secretário afirmou que é errado comparar o volume de medidas apresentadas pelo governo Bolsonaro com o pacote trilionário – de US$ 2 trilhões – assinado pelo governo americano nesta semana. Ele afirmou que, diferentemente dos Estados Unidos, o Brasil tem uma rede de assistência social bastante robusta e comparável a países europeus com alto grau de bem-estar social. Ele também argumentou que a renda extra para trabalhadores informais – de R$ 600 por pessoa, como aprovou o Congresso – é condizente com a renda do brasileiro, assim como o bônus para o trabalhador americano – US$ 1.000 – é condizente com a renda média nos Estados Unidos. Mansueto ainda defendeu que as medidas anti-crise precisam, necessariamente, ficar restritas ao ano de 2020. Ele defendeu que as ações temporárias não devem se transformar em despesas permanentes. (Fonte: Isto é Dinheiro)
As medidas para enfrentamento ao coronavírus somam de 4,8% a 5% do Produto Interno Bruto (PIB), num desvio transitório do foco do governo, que permanece sendo de reformas para retomada do crescimento, defendeu o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Se nós fizermos um programa colossal de (medidas) emergenciais sem sinalizar as estruturantes, aí nós vamos desestabilizar as expectativas, aí começa o juro a subir, começa a inflação a subir e isso nós não podemos permitir”, disse ele. Segundo Guedes, passado esse período de três, quatro meses, o país precisará destravar investimentos e aprovar projetos e reformas no Congresso com esse objetivo. O ministro também afastou a possibilidade de saída do governo, afirmando que isso é “conversa fiada total”. Ele pontuou que, por conta dos gastos com o surto do Covid-19, o Brasil terá déficit primário “extraordinário” este ano. Mas o ministro afirmou que o Brasil arcará rapidamente com essa conta. “Vamos pagar em um ano as despesas do coronavírus”, disse Guedes. “Nós vamos vendendo, vamos fazer como fizemos no ano passado”, acrescentou ele, lembrando de iniciativas levadas a cabo em 2019, como a venda de reservas internacionais pelo Banco Central e a venda de ativos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Fonte: Jornal Extra)
Apesar de os impactos da pandemia de Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, não ter tomado as proporções atuais, os gastos de brasileiros em viagens internacionais registraram queda acentuada em fevereiro. Somaram US$ 881 milhões, dado 32,3% menor do que a despesa de US$ 1,3 bilhão registrada no mesmo mês de 2019, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (25/03) pelo Banco Central. No acumulado do primeiro bimestre, as despesas com viagens no exterior somaram US$ 2,3 bilhões, montante 22% inferior ao computado no mesmo período do ano passado pelo BC. (Fonte: Correio Braziliense)
Mesmo com essa queda dos gastos dos brasileiros lá fora neste começo do ano, o saldo na conta-correte do país com o resto do mundo continua crescente. No primeiro bimestre do ano, o rombo em transações correntes do país com o setor externo totalizou US$ 15,8 bilhões, avanço de 27,5% sobre o registrado no primeiro bimestre de 2019.Esse é o pior resultado para o período desde 2015. Esse déficit equivale a quase 32% do déficit acumulado em todo o ano de 2019, que somou US$ 49,4 bilhões. No mês passado, o BC registrou um déficit de US$ 3,9 bilhões na conta-correte, aumento de 18,2% sobre o saldo registrado em fevereiro de 2019, quando o rombo foi de US$ 3,3 bilhões. A piora nos dados, segundo relatório da autoridade monetária, “foi decorrente da queda de US$ 154 milhões no superávit da balança comercial e de maiores déficits nas contas de serviços, de US$ 239 milhões, e de renda primária, de US$ 224 milhões”. O déficit das contas externas brasileiras, no acumulado em 12 meses, somou US$ 52,9 bilhões, o equivalente a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), acima do rombo de US$ 52,3 bilhões em janeiro. Para março, a expectativa do BC é de um déficit de US$ 1 bilhão. (Fonte: Correio Braziliense)
O presidente Jair Bolsonaro anunciou uma nova linha de crédito emergencial de R$ 40 bilhões para que pequenas e médias empresas financiem o pagamento dos salários dos funcionários por dois meses. O crédito deve estar disponível em até 15 dias, segundo estimativa do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participou do anúncio no Palácio do Planalto. A medida tem o objetivo de aliviar a pressão financeira sobre os pequenos negócios diante da crise provocada pela pandemia da covid-19. A previsão é que sejam beneficiadas 1,4 milhão de pequenas e médias empresas do País, que empregam 12,2 milhões de pessoas. (Fonte: Estadão)
Inflação
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M),
usado no reajuste dos contratos de aluguel, teve inflação de 1,24% em março
deste ano. Com a taxa, o índice acumula taxas de 1,69% no ano e de 6,81% em 12
meses, segundo dados divulgados hoje (30) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em fevereiro, o IGP-M havia registrado deflação (queda de preços) de 0,04%. A
alta da taxa foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços
ao Produtor Amplo, que teve inflação de 1,76% em março ante uma deflação de
0,19% em fevereiro. (Fonte: Isto é Dinheiro)
Empresas
Levantamento feito pelo Centro de Estudos de
Mercado de Capitais da Fipe e a Economática com 245 companhias aponta que
metade das empresas de capital aberto tem recursos para suportar até três meses
sem faturar. Com o dinheiro disponível em caixa, conta corrente e aplicações
financeiras, elas conseguiriam pagar fornecedores, folha de salários e outras
despesas operacionais no período. O cálculo não embute a variação do dólar em
2020 e considera que as companhias não teriam nenhuma receita e conseguiriam
renegociar todas as dívidas vencidas no período. “Esse é o retrato das maiores
empresas e das mais capitalizadas do País”, afirma Carlos Antonio Rocca,
coordenador do Cemec-Fipe. “A situação das pequenas e médias é outra história
bem mais problemática e exigirá medidas consistentes para evitar uma
quebradeira. Elas vão sofrer mais do que as grandes.” Feito com 245 companhias
de capital aberto no País, levantamento tem como base o balanço de dezembro de
2019; analistas apontam, no entanto, que mesmo as empresas que têm folga
financeira serão afetadas mais tarde, frente à expectativa de forte queda na
renda. (Fonte: Estadão)
Fintechs
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou
nesta quinta-feira (26/03) as fintechs de crédito autorizadas a operar
como Sociedades de Crédito Direto (SCD) a emitir cartões de crédito. Essa é uma
das três medidas promovidas pelo Banco Central e autorizadas pelo Conselho. O
BC também mudou as regras para débito em conta-corrente de empréstimos e as
normas de gestão de risco para cooperativas. “As Sociedades de Crédito Direto
(SCD) e Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), conhecidas como fintechs
de crédito, constituem importante canal de concessão de crédito pois prestam
seus serviços por meio de plataformas eletrônicas e, por isso, possuem alta
capilaridade, alcançando até mesmo clientes com menor acesso a serviços
financeiros”, informou a nota do Banco Central, que sugeriu o voto. A mudança
passa a valer a partir de 4 de maio e faz parte da agenda do BC em aumentar a
concorrência no mercado. Na avaliação do BC, as fintechs podem
contribuir de forma contracíclica no atual momento de crise decorrente da
pandemia de Covid-19, provocada pelo novo coronavírus. Ele informou que a
emissão de cartões de crédito “está de acordo com o modelo de negócio dessas
instituições, que hoje já podem realizar operações de crédito e emitir moeda
eletrônica”. De acordo com o BC, apenas as SCD poderão financiar suas operações
com recursos oriundos de repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), tornando-se assim mais um importante canal de
realização de políticas públicas, ao considerarmos a capilaridade que as
plataformas eletrônicas possuem. De acordo com o comunicado a forma de controle
acionário dessas fintechs envolvendo fundos de investimento,
especificamente, “private equity”, também foram modificadas. “Pelo novo
regramento, o controle será realizado por esses fundos de forma indireta, por
meio de pessoa jurídica situada no Brasil, que tenha por objeto social
exclusivo a participação societária em instituições financeiras”, destacou a
nota. O segundo voto do CMN aperfeiçoou as regras sobre o débito automático em
contas de depósito e em contas-salário e que passarão a valer a partir de 3 de
novembro. A nova medida determina que os empréstimos formalizados pelos
clientes com pagamento por meio de débito em conta deverão ser discriminados
nos extratos, junto com as informações sobre débitos a serem lançados
futuramente. Além disso, para que possam ser feitos débitos parciais de
obrigações vencidas, o cliente precisará autorizar por escrito da cobrança
quando não houver o valor da parcela em conta corrente. O terceiro voto do BC aprovado pelo CMN, por
tempo determinado, em função de eventuais impactos da Covid-19 na economia,
critérios temporários para a caracterização das reestruturações de operações de
crédito. Para fins do gerenciamento do risco de crédito, as reestruturações de
operações de crédito realizadas até 30 de setembro de 2020 não precisarão ser
caracterizadas como ativos problemáticos. Além dessas três medidas, o CMN
também autorizou um voto do Ministério da Economia que amplia em 12,5% os
recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) deste ano em 12,5%,
para R$ 5,7 bilhões. (Fonte: Correio Braziliense)
No cenário externo:
Estados Unidos cresceu
à taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2019, de acordo com a terceira
e última leitura do indicador, divulgada hoje pelo Departamento do Comércio
americano. O resultado confirmou as duas estimativas anteriores e também veio
em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.
(Fonte: Exame)
Dólar e aversão ao risco
(índice de volatilidade dos preços das
opções do S&P 500)
Índice de volatilidade VIX continua em queda
Altíssima volatilidade apresentada pelo mercado acionário
americano, fez o VIX trabalhar acima dos 68 pontos (Máxima de 25/03), chegando
na média da última semana de 61,85.
Perspectivas
A previsão do dólar para 2020
As expectativas dos 109 economistas consultados pelo Banco Central
são:
Valor mínimo esperado: R$ 3,85
Valor médio esperado: R$ 4,82
Valor máximo esperado: R$ 5,30
Previsão para PIB
As expectativas dos 84 economistas consultados pelo Banco
Central são:
Previsão para IPCA
As expectativas dos 121 economistas consultados pelo Banco
Central são:
Dólar americano hoje:
As 16:30hs, o dólar
comercial operava em alta de 0,20%, cotado a 5,1911
O Dólar Turismo
neste mesmo horário é oferecido pela Meu Câmbio a R$ 5,294 + IOF.
Dólar
Período
Variação
31/mar/20
0,20%
1 semana
2,15%
1 mês
15,06%
No ano
29,40%
Dólar hoje e a evolução do último mês
Euro hoje:
As 16:30hs o euro
operava em queda de 0,23%, cotado a R$ 5,713.
O Euro Turismo
neste mesmo horário é oferecido pela Meu Câmbio a R$ 5,912 + IOF.